Uma das mais famosas bacias
do Rio de Janeiro, é símbolo das frustrações com a preparação do Estado para a Olimpíada de 2016.
A
Baía de Guanabara, situada entre o Pão de Açúcar e outros picos, deveria ser um
dos cartões postais da Cidade, para os Jogos Olímpicos de Verão de 2016. Porém,
ela se tornou o centro das reclamações que transformaram as águas poluídas do
Rio no símbolo das frustrações para as Olimpíadas.
Segundo o INEA a Baía de Guanabara recebe, em média por dia, 100 toneladas de lixo. Os pontos mais preocupantes, no que se refere aos Jogos Olímpicos, são a praia de Botafogo e a Marina da Glória, pontos de largada das provas de vela e onde a presença de coliformes fecais está acima dos níveis tolerados. Em dias de chuva, nesses locais o esgoto dos bairros adjacentes vaza diretamente para a baía, o que tem levantado preocupações a respeito da saúde dos atletas.
Os ambientalistas e velejadores têm alertado que será dificílimo limpar a raia olímpica no prazo estabelecido diante da situação atual, já que o lixo se acumula tanto nas águas quanto nas margens da baía. Mesmo assim, o local vai receber em agosto o primeiro evento-teste oficial dos Jogos.
Segundo o INEA a Baía de Guanabara recebe, em média por dia, 100 toneladas de lixo. Os pontos mais preocupantes, no que se refere aos Jogos Olímpicos, são a praia de Botafogo e a Marina da Glória, pontos de largada das provas de vela e onde a presença de coliformes fecais está acima dos níveis tolerados. Em dias de chuva, nesses locais o esgoto dos bairros adjacentes vaza diretamente para a baía, o que tem levantado preocupações a respeito da saúde dos atletas.
Os ambientalistas e velejadores têm alertado que será dificílimo limpar a raia olímpica no prazo estabelecido diante da situação atual, já que o lixo se acumula tanto nas águas quanto nas margens da baía. Mesmo assim, o local vai receber em agosto o primeiro evento-teste oficial dos Jogos.
O descarte e o destino do
lixo são problemas que exigem ações e posicionamento do governo. Porém, não é
possível nem viável deixar apenas nas mãos da administração pública a incumbência
de encontrar soluções plausíveis para resolvê-los, a população também deve se
manifestar e se conscientizar. A Prefeitura tem obrigação de implantar a coleta
seletiva, incentivar cooperativas de catadores e de reciclagem, promover a
educação ambiental, etc. Mas, não adianta a cidade ter um sistema eficiente de
reciclagem de resíduos se cada indivíduo não fizer a sua parte. A mudança
cultural e a conscientização são necessárias para que cada cidadão reflita e se
coloque como parte do problema e também como parte da solução.
Alguns depoimentos sobre a
Baía de Guanabara:
Nico Delle Karth, velejador
austríaco se preparando para as Olimpíadas de Verão de 2016 declarou que a Baía
de Guanabara era o lugar mais sujo no qual ele já havia treinado: “– Lixo de
todo tipo surgia na superfície, de pneus de carros a colchões flutuando. A água
fedia tanto a esgoto que tinha medo de colocar o pé para impulsionar meu barco
na água”.
— “Bem-vindo à lixeira que é o Rio”. —, declarou a equipe
de iatismo alemã em uma avaliação tipicamente franca sobre a sede da regata
olímpica.
Brasileiros que também treinam na Baía concordam: — “Pode ficar bem nojento, com carcaças de cachorros em alguns locais e água marrom pela contaminação dos esgotos” — disse Thomas Low-Beer, de 24 anos, aspirante olímpico brasileiro que navega na baía.
Brasileiros que também treinam na Baía concordam: — “Pode ficar bem nojento, com carcaças de cachorros em alguns locais e água marrom pela contaminação dos esgotos” — disse Thomas Low-Beer, de 24 anos, aspirante olímpico brasileiro que navega na baía.
— “O governo poderia
empregar até aviões de carga para coletar o lixo da baía e ainda assim o
problema não seria resolvido”. — relatou o biólogo Mario Moscatelli,
complementando: — “A baía ainda seria uma latrina. É um insulto à população
carioca dizer que ela estará limpa para as Olimpíadas”.
Lars Grael, de 50 anos ex-atleta
do iatismo brasileiro, chamou a baía de: “turva, marrom e fedorenta”. O bicampeão
Olímpico, ainda relatou que já havia se deparado quatro vezes com cadáveres
humanos enquanto navegava na baía.
Em
suma, a despoluição da Baía de Guanabara é um projeto de longo prazo e que deve
ser priorizado o quanto antes, pois quanto mais o tempo passar sem que nenhuma
intervenção efetiva seja feita, mais degradada ficará a situação da Baía.
Fontes:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sejam Bem-Vindos ao Nosso Blog!!!