Nascimento das tartarugas no Projeto Tamar,
base de Fernando de Noronha.
Os detritos lançados ao mar
representam atualmente uma ameaça maior às tartarugas marinhas do que a pesca
predatória ou acidental, segundo afirmou a bióloga Luciana Franco Veríssimo à Folha.com.
"Cerca de 60% das
mortes de tartaruga hoje estão relacionadas à ingestão de lixo",
acrescentou a especialista. O plástico, de acordo com ela, é a principal causa
da morte por esse fator.
Existem sete espécies de
tartarugas marinhas no mundo (cinco delas vivem na costa brasileira) e todas
estão ameaçadas de extinção.
O período de desova ocorre entre setembro e
março, sendo o ponto máximo no mês de dezembro.
No Brasil, o principal
projeto de preservação das tartarugas marinhas é o Tamar, que já atua há três décadas,
e tem sua espinha dorsal na Praia do Forte, região do Litoral Norte baiano.
Segundo apurou a repórter
Marina Lang, o projeto mantém 23 bases no Brasil para preservar as
espécies de tartarugas cabeçuda, de pente, oliva, de couro (que é a mais
ameaçada) e verde. São cerca de 20 mil desovas com 900 mil filhotes liberados
ao mar.
Entre 2010 e 2011 foram
cerca de 18,2 mil ninhos registrados e protegidos, com aproximadamente 1,2
milhão de filhotes chegando ao mar em segurança (um aumento de 20% em relação à
temporada reprodutiva anterior).
Postado por Carlos.
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